CORRER RISCOS
Sempre tive por princípio não abdicar do preservativo nas relações sexuais. A excepção acontecia com o meu amigo. Aí abdicavamos da camisinha. Ele, estou certo, fazia o mesmo. Aliás, era suposto não haver traição. Há boa maneira gay e passados 9 anos de relacionamento, regularmente encontravamos um terceiro elemento para tornar o jogo mais aliciante. Lamentavelmente o jogo mostrou-se de risco e perigoso. Ambos sabiamos que ele existia em alguma percentagem, mas era um risco minimo, pensavamos nós. De quando em quando a minha pele pouco elástica fazia pequenas fissuras no pénis e no anús. Apesar do preservativo; penso que foi por aí que fui contaminado.
Eu sabia o risco que corria. Não há culpados, apenas eu sou culpado de ter corrido o risco conscientemente.
Nunca aceitei ser refém do medo. Viver a meio gaz não era satisfatório. Ser um menino bem comportado? Não. Desfrutaria da vida a plenos pulmões enquanto me fosse possível juntamente com o meu companheiro. Talvez por estar tão consciente da vida que quis viver encaro ser seropositivo com uma tranquilidade que me espanta. Já o meu homem não estava preparado para tal!...
Eu sabia o risco que corria. Não há culpados, apenas eu sou culpado de ter corrido o risco conscientemente.
Nunca aceitei ser refém do medo. Viver a meio gaz não era satisfatório. Ser um menino bem comportado? Não. Desfrutaria da vida a plenos pulmões enquanto me fosse possível juntamente com o meu companheiro. Talvez por estar tão consciente da vida que quis viver encaro ser seropositivo com uma tranquilidade que me espanta. Já o meu homem não estava preparado para tal!...
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